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Num registo raro e profundamente humano, Andreia Rodrigues emocionou o público no programa “Júlia” ao abordar o tema do suicídio juvenil, uma realidade tantas vezes escondida e silenciada.
Em conversa com Carla Silva, irmã de Dinis, um rapaz de apenas 16 anos que decidiu pôr fim à vida, a apresentadora deu voz à dor de uma família e de uma comunidade marcadas pela tragédia. O caso, um entre vários que têm abalado o norte do país, levou Andreia a lançar um grito de alerta.
“Durante demasiado tempo o suicídio foi um tabu. Não se dizia, não se escrevia, não se mostrava. Mas o silêncio não é uma barreira — é um abismo”, afirmou, num momento de grande emoção.
A apresentadora destacou ainda a vulnerabilidade dos jovens que crescem num mundo hiperconectado mas profundamente solitário, onde a validação digital substitui o afeto real.
“Há muitos miúdos a perderem-se no ruído, a acharem que não chegam, que não contam. E quando não há quem os ouça, o silêncio torna-se uma arma contra eles.”
O encerramento do programa deixou o estúdio em silêncio.
“Há sempre uma saída. E começa por falar. Fingir que o suicídio não existe não é proteção — é perigo”, concluiu Andreia, num apelo à empatia e à escuta.
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