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A Altice International e suas afiliadas colocaram vários representantes legais, gestores e funcionários em Portugal e no estrangeiro em licença durante a investigação da operação Picoas, conforme anunciado pelo grupo nesta quarta-feira. O grupo assegurou colaboração com as autoridades e afirmou que continua a desenvolver suas atividades normalmente, conduzindo o negócio com a mais alta integridade.
Segundo a Altice International, uma investigação interna foi lançada em Portugal e em outras jurisdições. O grupo informou que as autoridades portuguesas identificaram que a Altice Portugal terá sido defraudada em decorrência de práticas prejudiciais e má conduta de certos indivíduos e entidades externas. A operação Picoas, desencadeada em 13 de julho, resultou em três detenções, incluindo a do cofundador do grupo Altice Armando Pereira, e em cerca de 90 buscas domiciliárias e não domiciliárias.
A Altice International está trabalhando ativamente para proteger os interesses do grupo e de todas as partes envolvidas. A Altice Portugal está fornecendo toda a cooperação solicitada pelas autoridades portuguesas e está disponível para qualquer esclarecimento que ajude na investigação em curso. O grupo irá rever e reforçar os processos de aprovação de aprovisionamentos, pagamentos, ordens de compra e processos relacionados tanto em Portugal quanto a nível internacional.
Além disso, o grupo e suas afiliadas estão analisando os próximos passos apropriados com seus conselheiros legais e considerarão todas as opções legais em todas as jurisdições. A Altice International reafirmou seu compromisso em conduzir suas atividades com a mais alta integridade no melhor interesse de todos os stakeholders, clientes e funcionários.
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