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A vida profissional de António Capelo, ator com décadas de carreira em televisão e teatro, foi abalada por denúncias de assédio sexual e moral que antigos alunos da ACE tornaram públicas nas redes sociais. Alguns alegam que os episódios ocorreram quando eram menores.
Entre os testemunhos mais marcantes está o de Mia Filipa, que relembra como a entrada na escola se transformou num “pesadelo”. Hoje ativista LGBTI+, conta que os toques indesejados e a sensação de desrespeito a marcaram profundamente: “Só com muita terapia pude verbalizar que o que sofri era abuso sexual”.
Determinada a transformar a dor em luta, Mia integra agora a organização da Marcha do Orgulho do Porto, que prepara uma manifestação em frente à ACE, exigindo mudanças estruturais no combate ao abuso em contextos escolares.
Do lado do ator, a resposta chegou em comunicado: nega categoricamente as acusações, considera-as “distorcidas da realidade” e defende que os gestos em causa foram de proximidade e apoio. Ao mesmo tempo, apresentou queixa por difamação e afastou-se das funções que exercia na escola.
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