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O jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho, figura de proa da SIC e habitual cronista do Expresso, entrou na polémica entre os irmãos Anjos e Joana Marques com uma reflexão que não passou despercebida. A crónica mais recente do comunicador abordou de forma crítica tanto a reacção dos cantores como o discurso dominante entre humoristas, relançando a discussão sobre os limites da comédia.
Segundo Guedes de Carvalho, ao optarem por avançar com um processo judicial, os Anjos amplificaram um episódio que, à partida, teria tido um impacto limitado. “Compreendo que se tenham sentido atingidos. No entanto, transformar isso num caso judicial é desmedido”, afirmou, numa crítica à forma como o assunto foi exposto ao público.
Contudo, a sua análise não se ficou por aí. Também dirigiu palavras duras à comunidade humorística, acusando alguns comediantes de agirem como se fossem os únicos autorizados a ditar as regras do jogo. “A piada tornou-se intocável. Há quase uma espécie de elite do humor que decide o que é engraçado e quem não concorda é simplesmente apelidado de burro”, ironizou.
As suas palavras dividiram as redes sociais e alimentaram o debate mediático. Uns aplaudem a coragem e o equilíbrio da sua visão. Outros, porém, acusam-no de relativizar a importância do humor enquanto ferramenta crítica e social. O que é certo é que o debate está longe de arrefecer — e Rodrigo Guedes de Carvalho voltou a provar que as suas opiniões continuam a marcar o espaço público.
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