| Gostou do Artigo ? |
O estúdio de O Preço Certo silenciou-se. A habitual alegria que preenche as tardes dos portugueses deu lugar a um momento de pura humanidade. Fernando Mendes, visivelmente emocionado, prestava homenagem a dois jovens que partiram cedo demais: os irmãos Diogo Jota e André Silva.
Com uma imagem dos dois no ecrã, o apresentador pausou o jogo e, com palavras carregadas de dor e respeito, dirigiu-se aos espectadores: “Já passaram uns dias, umas semanas… mas queria deixar aqui uma grande homenagem a dois grandes jogadores e, sobretudo, a dois grandes homens. O Diogo Jota e o André Silva.” E acrescentou, num gesto de empatia que tocou todos: “Um grande abraço à família, à esposa, aos filhos, aos pais, aos amigos e à família do futebol.”
O público respondeu com um aplauso sentido. Fernando Mendes concluiu: “Temos de seguir em frente. Força à família.”
As redes sociais transbordaram de emoções. “Obrigado, Fernando, pela tua sensibilidade”, lia-se num dos muitos comentários. “Homem de coração gigante”, dizia outro.
A tragédia remonta à madrugada de 3 de julho. Os irmãos viajavam para Santander, onde apanhariam um ferry com destino a Inglaterra. Diogo Jota, que representava o Liverpool, tinha sido operado ao pulmão e não podia voar. Um pneu rebentou, o carro despistou-se e incendiou-se. Nenhum dos dois sobreviveu.
O funeral decorreu a 5 de julho. Diogo tinha casado dias antes com Rute Cardoso, com quem tinha três filhos. Na memória coletiva fica a última mensagem deixada pela viúva junto ao estádio do Liverpool: “Amo-te, para sempre… a tua branquinha.”
Fernando Mendes juntou-se a tantos outros nesta corrente de homenagem — mas fê-lo de forma simples, verdadeira e profundamente comovente.
| Gostou do Artigo ? |