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Ainda ninguém digeriu o choque. A morte de Diogo Jota e do seu irmão André Silva num trágico acidente de viação em Espanha continua a ecoar com força no mundo do desporto. Esta semana, um novo capítulo, particularmente doloroso, veio a público: o médico pessoal do jogador quebrou o silêncio e, em lágrimas, confessou carregar um peso difícil de suportar.
“Tive de lhe dizer para não viajar de avião”, revelou o clínico, visivelmente emocionado. Após uma pequena cirurgia pulmonar, Jota foi aconselhado a não voar — uma decisão médica baseada em protocolos e riscos reais, sobretudo relacionados com a descompressão. O jogador seguiu a recomendação, decidindo viajar de carro até Santander, onde apanharia um ferry rumo ao Reino Unido, com destino ao estágio de pré-época do Liverpool.
O percurso foi interrompido na autoestrada A-52, em Zamora. Um pneu rebentado, um despiste violento, e uma perda irreparável.
“Se eu não tivesse dado aquele conselho… talvez as coisas tivessem terminado de forma diferente”, desabafou o médico. Nas redes sociais, as palavras tocaram fundo. Muitos vieram em sua defesa, lembrando que a decisão foi feita em nome da saúde e da segurança do atleta, com base no conhecimento médico disponível.
A dor ainda é recente. A investigação continua, apontando para o excesso de velocidade e falha mecânica como causas prováveis. A família, em silêncio, pede apenas privacidade. E o futebol, ferido, continua a prestar tributo a um talento que partiu cedo demais.
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