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O escândalo rebentou após a emissão do último “Terra Nossa”, quando um espectador, perante gargalhadas do público e do apresentador César Mourão, revelou ter cortado a pata ao próprio cão porque este “corria muito”. A crueldade, apresentada de forma ligeira em pleno horário nobre, não passou despercebida ao PAN.
Indignado com o conteúdo, o partido anunciou que avançou com uma denúncia formal ao Ministério Público, exigindo a identificação e responsabilização do indivíduo. Inês Sousa Real, porta-voz do partido, sublinhou que estamos perante um possível crime, ao abrigo da Lei n.º 69/2014, que criminaliza maus-tratos a animais de companhia.
“O entretenimento não pode servir de palco à normalização da violência contra animais”, declarou a dirigente. Para além da responsabilização criminal, o PAN exige que o suspeito seja impedido de manter a guarda de qualquer outro animal.
Recorde-se que, legalmente, a pena pode ir até dois anos de prisão caso haja lesões permanentes ou morte do animal. Num país que se quer mais consciente, há limites que não se podem ultrapassar – e muito menos aplaudir.
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