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A vida de Nego Di, que já foi conhecida pelos memes e pela polémica dentro do Big Brother Brasil, ganhou agora um novo capítulo – e nada cómico. O humorista e ex-concorrente do reality show foi condenado a quase 12 anos de prisão por envolvimento num esquema de burlas através de uma loja online.
O nome da loja era Tadizuera e prometia verdadeiros negócios da China: smartphones, televisores e ar-condicionados a preços irresistíveis. O problema? Nenhum dos 16 compradores chegou a receber o que encomendou. Mas o mais grave é que tudo foi promovido com a cara bem conhecida de Nego Di, o que levou muitos a confiar no esquema.
A justiça brasileira considera que o humorista teve um papel ativo na burla. Ele foi detido em julho de 2023 e passou mais de quatro meses atrás das grades. Agora, com a sentença na mão, o cenário volta a complicar-se.
A sua equipa legal insiste que ele é inocente: “Não tinha qualquer ligação formal ao negócio. Apenas deu a cara, confiando no parceiro”, defendeu a sua advogada, que já anunciou recurso.
Este caso vem alertar para os perigos da “fama fácil” e da utilização irresponsável da influência nas redes sociais. Quando se tem milhares de seguidores, há um dever que vai além da publicidade – e, neste caso, o preço dessa responsabilidade está a revelar-se bem alto.
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