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Chegaram ao fim, na quinta-feira, 5 de junho, as buscas intensivas realizadas na zona da Atalaia, em Lagos, a pedido das autoridades alemãs, no âmbito da investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann, que continua sem respostas desde 2007.
Durante três dias, trinta inspetores da Polícia Judiciária e outros trinta elementos da polícia alemã trabalharam lado a lado, vasculhando cuidadosamente cada ruína, cisterna e poço abandonado. A operação abrangeu uma vasta área entre a Praia do Porto de Mós e a vila da Luz.
Equipados com georradares, roçadoras e destroçadores de mato, os investigadores conseguiram limpar o terreno e aprofundar a análise em locais de difícil acesso.
A cobertura mediática foi intensa, e nela deu-se um momento dramático: Luís Forra, fotojornalista experiente da agência Lusa, de 65 anos, sofreu um AVC hemorrágico enquanto tentava captar uma imagem mais próxima do local das buscas. Tinha caminhado mais de um quilómetro, e foi numa subida que se sentiu mal, agarrando-se a uma rede.
Dois jornalistas estrangeiros aperceberam-se rapidamente da situação e chamaram os meios de socorro. Luís foi inicialmente levado para o Hospital de Portimão e depois helitransportado para Faro, onde permanece internado em estado grave, mas com sinais positivos de evolução, segundo o Correio da Manhã.
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