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Luciana Abreu voltou a dar voz a uma causa que conhece demasiado bem: a violência doméstica. Integrada na campanha “Três por Todos”, organizada pela Renascença, a atriz falou de forma emotiva sobre as cicatrizes que não se veem e sobre um sistema que, tantas vezes, falha as vítimas.
Com palavras firmes, Luciana recordou como a violência pode assumir formas subtis, como o controlo emocional, a manipulação económica ou o silêncio imposto pelo medo. “Só mais tarde chega a violência física. E, quando chega, já nos roubaram quase tudo — autoestima, liberdade, coragem.”
A artista deixou claro que o abuso não acontece apenas entre casais. Pode vir de familiares, amigos ou até de quem diz querer o nosso bem. “Aceitamos demasiado, por medo de ficar sós, por insegurança, por nos acharmos insuficientes.”
Com quatro filhos ao seu cuidado, Luciana confessou sentir-se esquecida pelas instituições. “Por ser conhecida, presumem que tenho rendimentos elevados. Mas não recebo apoios e continuo a lutar diariamente para dar estabilidade aos meus filhos.”
No processo em que acusou o ex-companheiro Yannick Djaló de incumprimento de pensão, a atriz lamenta a ausência de consequências. “Consegue-se uma sentença, mas depois ninguém fiscaliza. Noutros países, há prisão. Em Portugal, há impunidade.”
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