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Ricardo Martins Pereira utilizou o Instagram esta quarta-feira, 14 de maio, para reagir ao episódio em que André Ventura desmaiou durante um comício do Chega, em Tavira, no Algarve, ocorrido na noite de terça-feira, 13.
O diretor da MAGG e comentador televisivo iniciou a sua declaração com as seguintes palavras: “Estou mesmo disposto a perder seguidores, por isso, aqui vai: eu não acredito naquele colapso súbito do André Ventura! Acredito firmemente que foi tudo encenado para obter ganhos políticos. Acham mesmo que é coincidência que Bolsonaro tenha passado por algo semelhante em plena campanha, assim como Trump, e agora Ventura? Acreditem no que quiserem, mas eu não acredito.”
De seguida, Ricardo exemplificou: “Se o André Ventura nos engana descaradamente com os números que apresenta, se divulga notícias falsas nas redes sociais com designs a imitar jornais e revistas portuguesas para lhes dar credibilidade, se em conferências de imprensa mente sobre reuniões políticas que diz ter tido com outros partidos, se no programa eleitoral do Chega promete o que sabe que não pode cumprir, por que razão acreditaria eu neste episódio súbito? Lamento, mas não acredito.”
Assumindo a sua posição como “negacionista do ataque súbito” de Ventura, acrescentou: “Não estou a afirmar que ele mentiu e fingiu tudo por benefícios políticos. O que digo é que acredito profundamente que foi uma encenação. E se ainda duvidam, vejam o vídeo que ele publicou hoje no Instagram: está na cama a recuperar, vestido com uma camisa estrategicamente aberta para mostrar o penso. E gesticula com a mão onde tem outro penso. Quem dorme de camisa? Ninguém! Mas se estivesse de t-shirt, não se veria o penso. Por isso, está de camisa.”
Seguro da sua opinião, o diretor da MAGG finalizou: “Podem criticar à vontade, mas ninguém me tira da cabeça que isto foi uma encenação. Portugal não precisa destes políticos espetáculo, que só trazem destruição com ideias inviáveis. O país necessita de ideias sérias e partidos que queiram construir. O Chega só traz ruído, desordem e instabilidade.”
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