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Na passada terça-feira, 6 de maio, a CNN Portugal divulgou que Nininho Vaz Maia é um dos alvos de uma operação levada a cabo pela Polícia Judiciária (PJ). Segundo o canal de notícias, o cantor foi constituído arguido por suspeitas de branqueamento de capitais relacionados com tráfico de droga.
As investigações apontam para a possibilidade de Nininho Vaz Maia ter facilitado esquemas de lavagem de dinheiro provenientes do tráfico de estupefacientes, envolvendo indivíduos do seu círculo de confiança. No entanto, uma reportagem do Jornal de Notícias, publicada no dia seguinte, 7 de maio, contraria esta teoria, referindo que não existem provas que liguem o artista diretamente aos lucros obtidos com o tráfico.
A operação, batizada de SKYS4ALL, realizou-se pelas 07:00 da manhã do dia 6, altura em que a residência do cantor foi alvo de buscas pela PJ. Apesar das suspeitas, Nininho Vaz Maia não foi detido nem notificado para prestar declarações em tribunal.
Segundo as autoridades, o grupo em questão utilizava os aeroportos do Porto e de Lisboa para a importação de cocaína oriunda do Brasil, com o intuito de distribuir a droga em Portugal e Espanha.
O Jornal de Notícias também noticiou que o cantor terá transportado cocaína para Espanha em pelo menos uma ocasião. Embora não seja considerado um dos líderes do grupo, existem indícios de que Nininho Vaz Maia esteve envolvido na compra da droga no Brasil, posteriormente revendida em Portugal e Espanha.
Durante as buscas, as autoridades encontraram um telemóvel encriptado na posse do artista, semelhante aos usados por outros membros da rede criminosa, além de terem apreendido cerca de 150 mil euros em dinheiro.
A operação foi coordenada pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ, sob a direção do Ministério Público de Loures.
Recorde-se que Nininho Vaz Maia já tinha cumprido pena de prisão domiciliária em 2014, durante um ano e 15 dias, com pulseira eletrónica, após ter participado numa rixa numa noite de diversão.
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