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Muito antes de assumir o cargo de primeiro-ministro, Luís Montenegro já demonstrava um forte sentido de responsabilidade — mas fora da política. Natural de Espinho, o atual líder do PSD trabalhou como nadador-salvador na Praia da Baía durante a juventude, desempenhando a função com grande empenho e protagonizando episódios que agora ganham nova relevância.
Num testemunho partilhado no podcast Bom Partido, de Guilherme Geirinhas, Armindo, amigo de longa data e responsável pela concessão da praia, recordou Montenegro como alguém pontual, dedicado e zeloso. Um episódio insólito envolveu uma turista holandesa que foi picada por um peixe-aranha. Sem hesitar, Montenegro retirou o veneno do pé da vítima com a boca, evitando complicações de saúde mais sérias.
Outro momento marcante foi recordado pelo próprio Montenegro numa entrevista a Júlia Pinheiro, na SIC. Durante um dia de bandeira vermelha, um grupo de jovens banhistas aventurou-se numa zona perigosa. Um deles submergiu e esteve vários minutos desaparecido. Montenegro e os colegas agiram de imediato, retirando o jovem da água e realizando manobras de reanimação até este recobrar os sentidos.
O agora primeiro-ministro admite que essa experiência o marcou profundamente: “Lembro-me como se fosse hoje”, declarou. Estes episódios revelam traços de coragem e altruísmo que precedem a sua carreira política — um lado humano pouco conhecido, mas que ajuda a compreender melhor quem é Luís Montenegro.
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