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A recente decisão judicial que ditou o arquivamento do processo de difamação contra Rafael Bailão não é apenas uma vitória pessoal para o cantor, mas um sinal claro de que nem toda a polémica televisiva deve ser tratada como verdade absoluta. Bailão, sem citar nomes, deixou um recado claro nas redes sociais a um comentador que o terá visado durante meses em horário nobre.
O que está em causa não é apenas um processo arquivado, mas a forma como se usa o espaço de comentário televisivo para destruir reputações com base em suposições, narrativas convenientes ou, em alguns casos, vinganças mal disfarçadas.
A referência velada a Gonçalo Quinaz é tudo menos inocente. O ex-futebolista processou Bailão, Joana Albuquerque e Jéssica Nogueira, alegando difamação agravada após declarações sobre a sua conduta num relacionamento exposto até ao limite. O tribunal, no entanto, não viu razões para avançar — e isso diz muito sobre a fragilidade das acusações.
Num meio onde a fronteira entre opinião e ataque pessoal se esbate facilmente, decisões como esta devem servir de alerta. Os comentadores têm responsabilidade no que dizem, e a justiça, felizmente, ainda funciona como contrapeso à máquina mediática.
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