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O que acontece no Big Brother não fica só dentro da casa. Nuno Brito, um dos concorrentes da edição atual, pode ter aceitado viver sob os olhos de milhões, mas quem está a pagar um preço alto é a sua filha de 15 anos.
Desde que o modelo entrou no programa da TVI, a adolescente tem sido alvo de comentários maldosos e episódios de bullying na escola. A denúncia foi feita pelo primo de Nuno, Alexandre, à TV 7 Dias, com um tom de tristeza e desabafo: “Mesmo na escola, ela está a ser afetada por tudo isto.”
Alexandre explica que a jovem é consciente, sabe o que se passa, mas isso não a protege das críticas nem da pressão dos colegas. “Ela sabe quem é o pai, sabe que a imagem que passa cá para fora nem sempre corresponde à verdade. Mas está a ser muito duro. Se nós, adultos, já sentimos o impacto, imaginem ela.”
Este episódio volta a levantar a discussão sobre os danos colaterais dos reality shows. A exposição pública dos concorrentes pode ter efeitos devastadores nos que cá ficam — sobretudo nos filhos, que muitas vezes não escolheram estar no centro das atenções, mas acabam por ser arrastados para lá.
Há cada vez mais apelos à intervenção de psicólogos e à criação de mecanismos de apoio para os familiares dos concorrentes. Em particular, os adolescentes são especialmente vulneráveis ao escrutínio, vivendo uma fase de construção da identidade em que cada palavra ou gesto público pode deixar marca.
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