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Com o falecimento do Papa Francisco, a Igreja Católica mergulha num momento solene e decisivo: escolher quem guiará os fiéis nos próximos anos. A sede vacante foi oficialmente declarada, e com ela, reabre-se a antiga tradição do conclave.
A plataforma Cardinalii Collegii Recensio, conhecida pelo seu rigor analítico, já destacou 12 cardeais como favoritos. Entre eles, nomes que representam o equilíbrio entre tradição e renovação: Erdő, Zuppi, Tagle, Parolin. Mas é um nome português, ainda que fora do topo da lista, que começa a surgir com força: José Tolentino de Mendonça.
Com um percurso marcado pela cultura, espiritualidade e diplomacia, o cardeal oriundo do Funchal tem sido uma ponte entre o mundo da fé e o universo artístico e académico. O seu gesto simbólico ao substituir Francisco na Missa do Jubileu dos Artistas, em fevereiro, deixou entrever a confiança que o Papa depositava nele.
Será suficiente para convencer os cardeais eleitores? Só o tempo o dirá. O conclave aproxima-se e com ele a possibilidade, ainda que remota, de vermos pela primeira vez um Papa português.
No topo das preferências aparecem nomes com forte perfil diplomático e pastoral:
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- Péter Erdő (72 anos), arcebispo de Esztergom-Budapeste;
- Matteo Zuppi (69 anos), presidente da Conferência Episcopal Italiana;
- Luis Antonio Tagle (67 anos), Prefeito do Dicastério para a Evangelização;
- Pietro Parolin (70 anos), número dois do Vaticano;
entre outros, incluindo líderes de África, Ásia e Europa, evidenciando a dimensão global que os cardeais procuram para o sucessor do Papa Francisco.
