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O coração da música portuguesa bate hoje mais devagar. Nuno Guerreiro, intérprete de voz cristalina e emoções à flor da pele, deixou-nos subitamente aos 52 anos, esta quinta-feira, 17 de abril.
Natural de Loulé, onde nasceu em 1972, foi ali também que começou a moldar o seu talento singular, que viria a brilhar como vocalista dos Ala dos Namorados e em projetos a solo. Foi no grupo que deu voz a temas que marcaram gerações, e fora dele que revelou toda a sua sensibilidade em álbuns como Carta de Amor ou Tento Saber.
A sua morte, ocorrida no Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, foi causada por uma infeção grave. A notícia foi avançada pelo Cineteatro Louletano, onde o cantor trabalhava com dedicação e carinho desde há cerca de um ano.
O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa lamentou a perda, lembrando o artista como “um Louletano de exceção” e alguém que, para além da música, nunca deixou de apoiar causas sociais e cívicas.
Ficam as canções. Fica a memória de uma voz que tocava a alma. Até sempre, Nuno.
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