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Fanny Rodrigues tem sido alvo de destaque desde que foi afastada da TVI, após o fim do programa Somos Portugal. A apresentadora, que cativou o público ao longo dos anos com a sua simpatia, agora encontra-se à margem da televisão. A sua ausência na gala de aniversário da estação não passou despercebida e, quando questionada sobre a situação, Fanny não hesitou em partilhar o seu desabafo.
Em uma entrevista, Fanny revelou que, ao longo dos quase 14 anos de trabalho na TVI, só recebeu quatro convites para eventos da estação. Ela destacou que cada convite era visto como uma forma de reconhecimento do seu trabalho. “Nunca me iludi. Até porque em quase 14 anos só recebi 4 convites”, afirmou, refletindo sobre a sua relação com a estação. A apresentadora também mencionou que, em algumas situações, compromissos profissionais impediram a sua presença em eventos, como aconteceu na Festa de Verão.
No programa Manhã CM, o comentador Léo Caeiro fez duras críticas à forma como Fanny foi tratada pela TVI, especialmente em relação ao seu salário. Caeiro afirmou que Fanny “esfalfou-se” para cumprir com as suas responsabilidades, mas o seu salário não correspondia ao esforço que ela fazia. “Ela ganhava, salvo erro, 1000 e poucos euros por mês a fazer aquelas viagens todas”, revelou o comentador, lamentando o tratamento dado à apresentadora.
Agora afastada da TVI, muitos questionam o futuro de Fanny na televisão. Apesar de sempre se ter destacado pela sua simpatia e dedicação, as mudanças na programação da TVI parecem não ter sido suficientes para garantir o seu regresso. Fanny, por sua vez, tem sido realista e afastado grandes expectativas em relação à sua carreira televisiva no momento.
A situação de Fanny Rodrigues levanta questões importantes sobre a valorização dos profissionais de televisão em Portugal. A história da apresentadora serve como um alerta para as dificuldades e a falta de reconhecimento a que muitos comunicadores são sujeitos, e aponta para a necessidade de melhores condições e valorização da profissão.
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