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Aos 91 anos, Celeste Caeiro faleceu esta sexta-feira no Hospital de Leiria, vítima de problemas respiratórios. A notícia foi divulgada por sua neta, Carolina Fontel, nas redes sociais, com uma imagem de Celeste durante as comemorações do cinquentenário da Revolução dos Cravos, este ano em Lisboa.
Celeste Caeiro tornou-se um símbolo nacional no dia 25 de Abril de 1974, quando, trabalhando num restaurante em Lisboa, decidiu oferecer cravos aos soldados que se encontravam na Rua do Carmo. A sua ação, espontânea e carregada de simbolismo, associou-a para sempre ao movimento que acabou com a ditadura em Portugal.
Nos 50 anos da Revolução, Celeste foi homenageada e condecorada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tornando-se uma figura amplamente respeitada. Sua morte encerra um capítulo importante na história contemporânea de Portugal, mas seu gesto de coragem e amor pela liberdade viverá para sempre na memória dos portugueses.
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