Maria Cerqueira Gomes vive momento de “pânico” com incêndio

Maria Cerqueira Gomes quando regressava a Lisboa viu se encurralada pelo cenário que partilhou no seu Insta Stories.

A mesma começou por dizer no “Dois às 10: “Comecei a perceber que havia qualquer coisa de errado visto que o tempo de chegada a Lisboa era francamente superior àquele que normalmente eu faço e vejo no Waze“.

Ainda explicou: “A verdade é que esse aplicativo pediu-me para eu sair em Santa Maria da Feira e eu até à zona de Albergaria fiz por estrelas, ruelas, no meio da floresta, e comecei-me a aperceber-me que, de facto, o céu era cada vez mais escuro, conseguia perceber que muitas pessoas estavam como eu, meias perdidas na rota porque fizemos mesmo ruelas muito pequeninas e, a certa altura, via-me numa zona em que já não via o carro da frente, com muito fumo, e com fogo ao meu lado e sem forma de saída“.

Maria Cerqueira Gomes contou: “Não há saída possível, A1, A8, comecei a aperceber-me disso, as informações são poucas e depois o que eu me apercebo também é que o vento é tão forte que o aplicativo é mais lento do que o fogo e manda-nos para locais que já não se consegue passar, daí a aflição. Fui até ao quartel dos bombeiros onde achei que estava mais segura, só que o quartel dos bombeiros de Albergaria é numa zona de fábricas e os bombeiros disseram que o melhor seria deslocarmo-nos até uma igreja, que eu estou em câmara lenta há cerca de 30 minutos a 4/5 quilómetros por hora em direção a essa igreja, sendo que é tudo muito incerto porque eu vejo carros a irem na direção contrária. A questão aqui que se levanta é que os bombeiros não têm tempo para dar informações, nem os outros agentes policiais, e eu não sei se estou a ir para um sítio seguro, estou a acreditar na última informação“.