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Ministério Público quer castigar a madrasta de Joana Amaral Dias!

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Em primeira mão a TV7 Dias anunciou que está a decorrer, no Juízo Central Tribunal de Lisboa, um processo judicial contra Susana Quintas, madrasta de Joana Amaral Dias, que está a ser acusada de ofensa à integridade física grave contra Carlos Amaral Dias, o pai da comentadora da TVI.

Os factos que estão em causa nesta ação decorreram entre finais de 2017 e início de 2018. Durante este período, o psicanalista sofreu vários internamentos sendo que, no último, foi-lhe detetado um índice elevado de benzodiazepinas no sangue, medicamentos estes que pertencem à classe dos psicotrópicos. Este internamento deveu-se ao facto de Carlos Amaral Dias se encontrar prostrado, com a fala arrastada e sonolento.

Após a investigação, o Ministério Público avançou com uma acusação contra a viúva do psicanalista, acusação esta que foi, mais tarde, acompanhada pela comentadora política, que se constituiu assistente no processo.

Uma das testemunhas ouvidas na segunda sessão de julgamento foi uma das inspetoras da Polícia Judiciária que acompanhou o caso. Segundo Maria Guerreiro, na altura em que questionou o psicanalista acerca dos níveis de benzodiazepinas, Carlos Amaral Dias admitiu “que tomava aquele medicamento, mas em doses insuficientes”.

Os agentes chegaram à conclusão que apenas a esposa, a filha mais nova ou a empregada é que poderiam administrar a medicação. Contudo, após análise às receitas médicas prescritas a estas quatro pessoas durante o período em causa, verificaram que este tipo de fármacos apenas tinha sido prescrito a Carlos Amaral Dias, pelo próprio, e a Susana Quintas, pelo médico que a acompanhava.

No conjunto de entrevistas feitas, foi referido ainda que existia um agravamento do estado de saúde de Carlos Amaral Dias ao fim de semana e que à segunda-feira estava ainda pior, sendo que ao domingo a empregada estava de folga.

Outra das testemunhas chamada a depor foi uma ex-funcionária que trabalhou em casa do psicanalista até 2007. Segundo Elsa Monteiro, já na fase final da sua permanência na casa do pai de Joana Amaral Dias, Susana deu-lhe umas gotas para colocar na comida. Como o frasco não tinha rótulo, perguntou à então patroa do que se tratava. “Ela disse que era para acalmar”, referiu, em sede de justiça.

Da parte da defesa, foi ouvido o médico que prescreveu as referidas gotas, um neuroléptico, com o objetivo de Carlos Amaral Dias descansar durante a noite pois tinha perdido a mãe há pouco tempo e não estava a saber gerir emocionalmente a situação.

A TV 7 Dias tentou falar com a arguida, que não quis prestar declarações. Contudo, a sua irmã referiu que “foi com surpresa” que Susana “tomou conhecimento da sua constituição como arguida no processo, sentindo-se completamente injustiçada com esta situação e sentindo também que há uma clara tentativa de denegrir a sua imagem”.

Carlos Amaral Dias faleceu a 3 de dezembro de 2019.

Nessa altura, Joana Amaral Dias e o pai estavam de costas voltadas, tudo porque, em 2018, a comentadora fez uma produção fotográfica sensual. “Ele tinha uma grande revolta com isso, quase dando a entender que ela o queria atingir de determinada maneira”, revelou Ana Guerreiro, psicóloga clínica e testemunha de defesa.

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