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Flávio Furtado começou a emissão do “TVI Extra” com um recado a uma jornalista que havia “descoberto” um podre a seu respeito.
“Hoje vou dar um exclusivo, um exclusivo para lixar um exclusivo“., foi assim que Flávio entrou em direto.
O apresentador foi contactado por uma jornalista que havia descoberto um podre sobre si: há 15/16 anos criou uma empresa com o seu namorado da altura
Flávio esclareceu tudo então: “abrimos lojas em 5 centros comerciais e quando foi a crise do subprime (em 2007) as coisas complicaram-se e nós tivemos de encerrar algumas dessas lojas e depois acabamos por decidir encerrar todas as lojas“.
“Por indicação de um advogado, que é o doutor Guilherme Nabais, ele aconselhou fazermos insolvência e então tivemos que abrir insolvência. Há coisas que nunca prescrevem ou expiram ou lá como se chama como dívidas à segurança social e às finanças, reverte sempre para os sócios gerentes e foi um processo que, se tivesse que prejudicar alguém, só me prejudicava a mim jamais prejudicaria outras pessoas“, prosseguiu.
“Eu só me envergonho daquilo que fiz na vida que possa ter prejudicado outras pessoas. Ora, ao longo do tempo em que decorreu a insolvência, nós pagamos aquilo que devíamos e não ficámos a dever nada a ninguém até porque à segurança social e às finanças não se deve e às vezes quando as pessoas recorrem à insolvência para poderem ficar com as coisas mais facilitadas e, naquele período de tempo, tentarem organizar a sua vida. Isto foi há muito tempo, vocês já descobriram tarde“, explicou.
“A coisa aconteceu, resolveu-se, a minha vida continuou e aposto que essa pessoa que me ligou, mesmo sem ter tido empresas e mesmo sem ter tido necessidade de recorrer à insolvência a vida dela continua pior que a minha. Não é o que eu lhe desejo, até porque eu não desejo mal a ninguém, que há pessoas que só pelo facto de terem nascido é um grande castigo“, rematou.
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